QUÊ?

Minha foto
Performer e pesquisadora de práticas de corpo limite. Formada em Performance pelo curso de Comunicação e Artes do Corpo (PUC-SP). Tudo mentira.

domingo, 23 de maio de 2010

Pelas Entranhas da Performance

Marina Abramovic : Rithm #0.

Que pode a performance?


Há quem diga que performance é entretenimento. Há quem diga que performance é non-sense. Há quem diga que performance é arte. E ainda, que performance é linguagem.


MAS O QUE É PERFORMANCE?

Performance pode ser, a performance não necessariamente é. A linguagem do não-lugar. A linguagem de qualquer lugar. Mas isso não significa que performance seja qualquer coisa.


Como em qualquer linguagem, a performance deve ser permeável, porosa o suficiente para atravessar e ser atravessada pelas linhas de força descritas rizomaticamente por Gilles Deleuze e Félix Guatarri. Aproxima-se do Teatro da Crueldade de Antonin Artaud; é necessário que arte seja feita não de objetos estéticos, mas de ações poética e políticas, contundentes o suficiente para atingir camadas de significações. A performance deve ser capaz de provocar ESTRONDOS.


A PERFORMANCE É UMA POTÊNCIA DE VIDA.


Aurora das Máquinas Abertas
Performance Ritual de Suspensão Corporal
Com Filipe Espindola, Rafael Rosa e Sara Panamby
Músiscos: ORBE
Foto: Leandro Pena


Em nome dos sistemas auto-poiéticos.