De um mergulho transbordante, saí escolhendo feijões. Bordando pelas bordas, Rê Bordosas e borderliner, recosto numa fronteira e faço dela minha casa.
E ofereço brindes:
1º brinde aos masoquistas, 2º brinde aos suicidas, 3º brinde aos esquizos, 4º brinde aos órfãos de toda espécie, 5º e último brinde aos embriagados e entorpecidos.
Me agradam os exilados e os sem-lugar. São aqueles que migram, que fragmentam seus corpos e são parte de todos os lugares, que ainda são tão poucos para o que querem (furtos em Pessoa). E o que quero também é bem pouco e bem muito. Como as crianças dizem "quero brincar bem muito!".
Eu e você somos esses corpos a que brindo também.
E como manda a etiqueta, dizemos "saúde". Saúde e saudades, no fundo das garrafas.
Foto: André Moreira.
Sara Jane,
ResponderExcluirTambém me encantam os que saem de alguma forma, aqueles que tropeçam e não se adequam, que vão buscando seus próprios meios de ser. Além de outras razões, sou assim por ser canhota.rs
O mundo não foi feito pra pessoas assim,nunca tinha carteira na escola.
amada posso postar esse textinho "pelas entranhas da performance" no meu blog? Adorei!!!
ResponderExcluirbeijocas, tá demais teu blog, vou favoritar...
Belo espaço o seu...retornarei com frequência!
ResponderExcluirabraço
Pode sim Andressa! Um beijo p/ vc que é travesti!
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